quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lixo


Minha dor acarinha-te. Sentes que minha humilhação é como um banho quente depois de uma jornada gelada. Minha lágrima representa teu sorriso, como dois traços curvados representam um coração. É isto o que queres – tornou-se obsessão. Obriga-te a não gostar de mim, quase como uma promessa. Pedes tu meu sofrimento.
Desculpe.
Não deu certo. Sua maldade repugnante não me alcançou como fora planejado. Nem sequer me tocara. Desculpe, pois agora desejo-te bem. Feliz, realizada, contudo longe de mim. Desejo, sinceramente, que o amor te encontre, e que ele, enfim, te ensine algumas lições da vida, como as quais que o amor não se força. Quem sabe ele até te mude.
Contudo, desculpe.
O que fizeste já não me dói mais. Como previsto, curei-me. Seria maldade minha dizer que venci. E que no final das contas, tu me serviste como uma grande e deplorável lixeira – você mesma, jogou para mim, todos os lixos que estavam cravados no meu caminho.
Logo, obrigada.

2 comentários:

  1. Agora quem precisa de você, é ela. Sem amigos ela não será ninguem e algum dia ela ainda vai querer que você a perdoe, mas esse dia será tarde demais. Quando você mais precisava a que se dizia ser sua melhor amiga te traiu, mas agora ela só tera tudo em dobro! voce é foda, admito :')

    ResponderExcluir
  2. vivemos em um mundo repleto de mas inteções, de maldades extremas, mais quando caminhamos atentos, e sabemos de coisas boas, tudo se torna imune ;)
    OTIMA SEMANA
    beeijo

    ResponderExcluir