sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Medo.


Há tantos temores. Incontáveis são as vezes em que não nos sentimos parte desse mundo. Cada vez mais louco, como alguém que sofre de esquizofrenia grave – violência, corrupção entre tantas outras coisas sujas. Quantas vezes podemos sentir a maldade impregnada no ar, quase como algo palpável? Não confiamos mais em ninguém. Do outro lado de nossas portas há um gigante. Um monstro, imprevisível, intimidador, barulhento e desconhecido. Como se em sua forma suas garras e presas fossem as pessoas que nele habita. Como todos sabem, feio não é o mundo, mas sim quem o governa, quem o modifica e habita; e tudo o que sabemos sobre essas pessoas é que elas são inconseqüentes. Algumas, talvez, sejam carentes. Muitas com certeza tiveram uma história difícil e muita falta de opção. Quem sabe sintam remorso quando deitam as suas cabeças em seus travesseiros furtados. Há muita gente louca; má de verdade. Essas eu taxaria de egoístas. O prazer provocado pela dor do outro. Como foi que as coisas ficaram assim? Será que a humanidade desde o início tivera tais características? 

Tudo o que posso dizer é que ainda não desisti do mundo altruísta que visualizo em meus mais íntimos sonhos.

2 comentários:

  1. Somos humanos, minha cara. E como tais, fazemos inúmeras bobagens. E quem nao as faz, as recebe. E depois, desconta. Quem recebeu, repassa. E assim, seguimos em frente... ou, andamos pra trás. rs

    Beijos

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  2. Concordo, mas ainda acho que muitas coisas são mais que erros.. tem muita gente má. ):

    beijos

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